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:: ‘morte de peixes’

Morte de peixes na Lagoa do Geladinho é causada por queda na temperatura

Foto: Divulgação / SEMMAM

A queda na temperatura da água em lagoas, rios e outros mananciais é a principal causa da morte de peixes em Feira de Santana. Nos últimos 15 dias, foram atingidos peixes da espécie Tilápia, na Lagoa do Geladinho, no Parque Radialista Erivaldo Cerqueira.

“Vão morrer peixes em lagoas não só aqui em Feira, mas em vários lugares da Bahia. Os peixes podem sofrer fatores bióticos e abióticos – que vem de fora para dentro do manancial”, explica o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias.

Segundo ele, diferente dos seres humanos e as plantas que produzem mecanismos no organismo que geram calor, os peixes são equitotérmicos. “Principalmente os peixes de espécies exógenas, que são de outros países, não estão acostumados com a temperatura de nossos mananciais”. :: LEIA MAIS »

Secretaria vai investigar morte de peixes em lagoa

Secretaria vai investigar morte de peixes em lagoa

Foto: Washington Nery

A Secretaria de Meio Ambiente (Semmam) vai fazer exame físico-químico da água da lagoa principal da Pedreira – uma das três do conjunto destes espaços localizados na Conceição II, onde nesta terça-feira (05), apareceram peixes mortos. O exame pode apontar a causa – ou causas – que resultaram na morte destes animais. Segundo a Semmam, a maior parte dos peixes mortos, às margens da lagoa, é da espécie tilápia do Nilo – as maiores vítimas foram os maiores – não se constatou mortes de alevinos, sendo que muitos não tinham mais de dois centímetros de cumprimento. O mau cheiro no local indica a decomposição de matéria orgânica.

Na tarde desta quarta-feira (06), o educador ambiental da Semmam, João Dias, e a professora-doutora Hilda Teles, da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), estiveram na lagoa, e informaram que os peixes não devem ser consumidos. O banho também deve ser evitado por não se conhecer a concentração de coliformes fecais, que são indicadores da qualidade da água. Para a professora, as mortes dá indicativos de que a água está alterada. “A chuva trouxe concentrado de composto orgânico e bioquímico que precisam de oxigênio. E como são mais, ganham na competição com os peixes”. Mas, diz, com o tempo – que não precisou – a situação da qualidade da água volta ao normal. Inicialmente, explica a professora, o consumo pode provocar problemas intestinais. Numa segunda fase, nos organismos destes animais pode conter metais pesados – elementos químicos tóxicos, como mercúrio, chumbo, que, acumulados e com o passar dos anos, podem causar sérios problemas de saúde.

Moradores informaram que muitas pessoas capturaram muitos peixes na tarde de terça-feira, com o uso de tarrafas ou diretamente com as mãos, quando eles subiam à superfície – disseram que pareciam que estavam agonizando pela falta de oxigênio. O educador ambiental diz que o problema de poluição das lagoas é diretamente relacionado ao direcionamento de esgotos in natura para estes espaços. E que este problema apenas terá solução com educação ambiental e a universalização do saneamento básico.



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