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Micareta de Feira de Santana 2024
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:: ‘lagoas’

Vereador desafia secretário a apresentar relatórios das ações para despoluir lagoas, rios e riachos

Vereador Jurandy Carvalho

Vereador Jurandy Carvalho (PL) – Foto: Reprodução/CMFS

O vereador Jurandy Carvalho (PL), em seu pronunciamento na terça-feira (06), na Câmara Municipal de Feira de Santana (CMFS), falou sobre o Dia do Meio Ambiente e questionou se temos alguma coisa a comemorar nessa terra. “Não tem. Rio Jacuípe está extremamente poluído pelas ações e força do homem. Há anos a associação dos pescadores e lideranças ambientais dessa terra pedem instalações de contenções de lixo para que o mesmo não chegue as margens do Rio Jacuípe e ainda não foi tomada as devidas providências”, reclamou.

Ainda conforme o vereador, o Inema também não existe na Bahia. “O Rio é poluído por diversas cidades e nada é feito. E o mais importante de tudo: as águas do Rio Jacuípe e do Rio Paraguassu são usadas pela metade da população baiana para cozinhar, beber e tomar banho, e nada é feito para as despoluições do Rio Jacuípe”, disse.

Jurandy Carvalho continuou dizendo que muitas lagoas de Feira de Santana já acabaram. “Muitas já nem existem mais, viraram aterros e construções. Feira de Santana dos olhos d’agua, que não é mais dos olhos d’agua, está embrenhada pela poluição e pelo descaso do poder público, tanto estadual como municipal”, relatou.

Conforme Jurandy, a Secretaria de Meio Ambiente não existe. “Desafio o secretário a vir a esta Casa e apresentar relatórios das ações feitas nesta Secretaria para despoluir as lagoas, os rios e os riachos de nossa cidade. Agora, secretário, lhe levo em lugares que deveriam receber a atuação da Secretaria de Meio Ambiente e não foram. E a poluição ‘come no centro’ nesses locais. É rede de esgoto a céu aberto, esgoto ligado diretamente ao riacho e assim vai. Pescadores não conseguem mais pescar, as pessoas não conseguem mais tomar banho no Rio Jacuípe porque o local é só poluição”, afirmou. :: LEIA MAIS »

50% das lagoas de Feira de Santana foram destruídas nos últimos 30 anos

Foto: Izinaldo Barreto

De 120 lagoas, apenas 60 ainda existem em Feira de Santana. O número representa uma perca de 50% dos mananciais nos últimos 30 anos. A situação está atribuída à degradação ambiental, como aponta o monitoramento feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam).

“As ocupações irregulares são ainda um dos grandes problemas enfrentados”, afirma o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias. Ele destaca que invadir área de proteção é crime, conforme a Lei Federal Nº 12.651 e também a Lei Complementar Nº120/2018, que estabelecem distâncias para as construções próximo à lagoas.

“As construções devem respeitar uma distância de trinta metros das lagoas. E, ainda assim, necessitam de autorização”, ressalta o chefe de Educação Ambiental.

Ele aponta que a ocupação indevida de APP (Área de Proteção Permanente) pode ser constatada nas lagoas Chico Maia (Mangabeira), Juca Campelo (avenida Sérgio Carneiro), da Pedreira (Conceição), Pindoba (Novo Horizonte), e da Taboa, no bairro Campo Limpo. :: LEIA MAIS »

Vereador defende ciclovias ao redor de lagoas e comércio de material esportivo no entorno do Joia da Princesa

Vereador Cadmiel Pereira

Vereador Cadmiel Pereira (DEM)

O vereador Cadmiel Pereira (DEM) defende que áreas públicas localizadas no entorno das lagoas e nascentes, bem como os arredores do Estádio Municipal Alberto Oliveira (Joia da Princesa), devem ser alvo de intervenções da Prefeitura Municipal de Feira de Santana para que possam ser melhor aproveitados pela população.

Na visão de Cadmiel, o amplo terreno onde está situada a praça futebolística poderia tornar-se um espaço para instalação de lojas de produtos esportivos. O grande movimento de público aconteceria nos dias de jogos do Fluminense de Feira, mas a atividade comercial poderia funcionar todos os dias da semana. “É uma boa alternativa para gerar renda em favor de pequenos empreendedores”, avalia.

Quanto às lagoas e nascentes, o vereador vê necessidade de que o poder público aproveite as áreas circunvizinhas e protegidas ambientalmente para ofertar ciclovias à comunidade. Ele acredita que essa seria uma forma de conciliar a prática esportiva saudável a uma ação consistente para barrar a degradação e invasão a esses mananciais. :: LEIA MAIS »

Da Estrada Real às lagoas: Secretaria do Meio Ambiente resgata o surgimento de Feira

Da Estrada Real às lagoas Secretaria do Meio Ambiente resgata o surgimento de Feira

Foto: Divulgação / PMFS

A cidade batizada pelos tropeiros, boiadeiros e viajantes como “Santana dos Olhos D’água” – Feira de Santana – em referência a grande quantidade de lagoas existentes, completa 187 anos de emancipação político-administrativa, nesta sexta-feira, 18 de setembro.

Resgatando as memórias do passado, o chefe do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), João Dias, destaca o papel essencial dos recursos hídricos como fator fundamental para o surgimento da cidade.

Ele ressalta que a fazenda adquirida por Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa possuia cerca dez lagoas, próximo ao trecho da Estrada Real do Gado, que ligava a cidade de Cachoeira, passando por Feira de Santana até Pernambuco.

“Feira sempre foi uma cidade pujante. E seu crescimento tem forte relação com os corpos hídricos. Vale destacar que muitos historiadores afirmam que as águas dos rios Jacuípe e Pojuca foram fundamentais para o desenvolvimento da cidade”, relata João Dias. :: LEIA MAIS »

Maquetes das lagoas de Feira vão ser expostas em escolas

Maquetes das lagoas de Feira vão ser expostas em escolas

Foto: Jorge Magalhães

As lagoas existentes em Feira de Santana serão representadas em maquetes. Esta é a proposta do curso Maquetes Geoambietais, promovido pela Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cidadania Sustentável (Unamacs), iniciado nesta quinta-feira, 17, no Parque da Lagoa Radialista Erivaldo Cerqueira, no bairro Baraúnas, onde está localizada a Lagoa do Geladinho. De acordo com a educadora ambiental e pedagoga Elisângela Lucena, a proposta do curso, além de ensinar a confeccionar maquetes através de materiais recicláveis, é realizar, posteriormente, uma exposição itinerante em escolas, espaços públicos e instituições para divulgar as lagoas visando a sua preservação. “Uma maquete é o modelo simplificado da realidade. Neste caso, elas serão uma ferramenta de educação socioambiental”, afirma. Lagoas como a de Berreca, do Prato Raso, Salgada, Subaé, do Peixe, além da Lagoa do Geladinho, serão miniaturizadas em maquetes.

Após um passeio às margens da lagoa, os participantes foram orientados pelo professor e mestre em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Edmilson Silva, sobre como confeccionar uma maquete. “Eles (alunos) precisam observar as características e componentes da lagoa, como vegetação, perfil topográfico, construções no entorno e altura das árvores”, explica o professor.

Ainda segundo Edmilson, para desenvolver uma maquete é necessário possuir habilidades laborais, entender um pouco de arte, de geografia, saber ler mapas e, sobretudo, ter sensibilidade visual.



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