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:: ‘jovens na política’

Frente Parlamentar da Juventude é instalada na Assembleia Legislativa da Bahia

Frente Parlamentar da Juventude é instalada na Assembleia Legislativa da Bahia

Foto: Juliana Andrade – ASCOM

O ato de instalação da Frente Parlamentar da Juventude da Bahia, no Auditório Jorge Calmon, da Assembleia Legislativa (ALBA), foi marcado por emoção e revolta. O depoimento da mãe Claudineia da Silva, que perdeu o filho Jackson Cleiton, 16 anos, em uma ação policial causou comoção e indignação aos presentes no evento.

O encontro, conduzido pelo presidente da frente, deputado Angelo Almeida (PSB), contou com a participação de representantes de movimentos sociais e de órgãos governamentais. A instalação da frente parlamentar ocorreu na mesma data em que é comemorado o Dia Mundial da Juventude, 30 de março. Em sua fala, o deputado Angelo Almeida contextualizou a importância do espaço de debate para a construção de iniciativas que possam impactar positivamente a vida dos jovens. “A juventude é a fase da vida em que se realizam os primeiros processos afetivos e políticos na vida de uma pessoa. É quando escolhemos nossos rumos, alguns para o resto da vida. Diante disso, surgem questionamentos, como o que os governos têm feito para assegurarem direitos para quem está passando por esta etapa da vida?”, disse o legislador.

Durante o evento, diversos participantes manifestaram preocupação com os casos de mortes de jovens na Bahia e no Brasil, como o do adolescente morto na cidade de Santo de Jesus durante ação da polícia, no início deste mês de março. Conforme explanação da mãe Claudineia da Silva, Jackson Cleiton dirigia uma motocicleta com o irmão Emanoel como passageiro, ocasião em que a polícia surgiu e efetuou o disparo. “Meu filho foi vítima de violência por policiais despreparados que acertaram ele na nuca”, contou ela, que pediu apoio das autoridades presentes na busca por Justiça.

O reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, destacou que cabe ao Estado proteger o cidadão, e em especial os jovens, da violência. “Nossos jovens estão aí para exercícios da felicidade plena, não para a morte”, alertou. Jean Santos, pró-reitor de Assistência Estudantil da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), solidarizou-se com a família de Jackson Cleiton e afirmou que vivemos tempos sombrios, o que já considera como “barbárie”. :: LEIA MAIS »

Estatísticas de filiados a partidos revela baixa participação feminina e de jovens na política

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou as estatísticas de filiadas e filiados a partidos políticos do país, após a atualização das relações no sistema Filia, ocorrida em abril. Os números mostram que, embora sejam mais da metade do eleitorado, as mulheres constituem cerca de 45% dos registrados em partidos políticos. Além disso, menos de 2% dos eleitores jovens até os 24 anos se interessaram em se unir a alguma agremiação partidária brasileira.

De acordo com a atualização das relações de filiadas e filiados até o dia 12 de abril deste ano, existem 16.200.892 pessoas registradas em partidos políticos no Brasil. As legendas com a maior quantidade de membros são o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 2.138.377, seguido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), com 1.572.800, e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 1.363.177. O menor partido em número de filiados é a Unidade Popular (UP), com 2.545 pessoas.

As estatísticas mostram que a presença feminina na vida partidária ainda está longe da igualdade desejada. Do total de filiados a partidos no país, 8.785.871 são homens e 7.408.282 são mulheres, 47,72% do total – vale lembrar que elas constituem 52,8% do eleitorado brasileiro. Em termos proporcionais, as siglas com a maior representação feminina são o Partido da Mulher Brasileira (PMB), com 55,3% de filiadas, seguido pelo Republicanos, com 50,9%, e a Unidade Popular (UP), com 50,1%.

Os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos, constituem 13,28% do total de eleitores no Brasil. Desses, apenas 1,86% – 302.501 pessoas – são filiados a partidos políticos. As agremiações que contam com o maior número de jovens em suas fileiras são a Unidade Popular (UP), com 35,8%, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 10,1%, e a Rede Sustentabilidade (Rede), com 7,4%. :: LEIA MAIS »

SUS, jovens na política, expansão de cursos de medicina e corrupção são debatidos durante fórum

II Fórum de Conscientização PolíticaA consciência dos direitos civis e políticos não foram temas exclusivos do II Fórum de Conscientização Política, que aconteceu neste sábado em Feira de Santana, no auditório de um hotel. Os palestrantes abordaram vários temas importantes para a sociedade, como a situação do SUS, participação dos jovens na política, política de expansão de cursos de medicina, corrupção e experiências da cidade de São Paulo no enfrentamento ao crack.

Para o coordenador do evento, Eduardo Leite, o momento é de dificuldades, mas disse que as pessoas não devem perder as esperanças e que participem ativamente das discussões políticas, meio para que estes problemas sejam atenuados. Na sua explanação, o ex-procurador do Ceará, Djalma Pinto, citou os filósofos Aristóteles, sobre viver em sociedade, e Norberto Bobbio, que a política deve promover o bem comum, e afirmou que este setor é essencial em qualquer atividade humana.

O secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Wilson Pollara, afirmou que o SUS é viável, mas que a “municipalização da saúde foi uma coisa cruel”. Os municípios não teriam estrutura financeira para manter, dentro das premissas do sistema, as equipes de profissionais do setor, com a previsão de demanda, que resultaria em um alto custo operacional, a partir da diluição dos investimentos. Uma das saídas, na opinião dele, é a formação de consórcios.

Ele também falou sobre o combate ao consumo de crack – em São Paulo as ações da Prefeitura na área denominada de “Cracolândia” dividiram opiniões. Mostrou que está sendo feito para atender aos dependentes químicos, bem como a decisão de não mais permitir que as ruas onde o consumo e o tráfico se tornaram epidêmicos nos últimos anos.

“O país não precisa de novas escolas de medicina”, afirmou o professor-doutor da UEFS, César Oliveira. As 298 escolas de medicina colocam o Brasil como o segundo no mundo em quantidade destes estabelecimentos – 120 abertas nos últimos anos e a grande maioria particular. Para ele, estas faculdades precisam ter domínio pedagógico. “Não estamos formando (médicos) adequadamente para responder (positivamente) as demandas da sociedade. Planejamento é a palavra essencial para qualquer atividade humana”.

O médico paulista Roberto Kikawa apresentou a sua experiência com o CIES Global (Centro de Integração Escola Saúde), uma ONG criada para ajudar no atendimento com eficiência as demandas das regiões onde a maioria dos moradores é de baixa renda, em unidades móveis. Garante acesso a exames e baixa e média complexidade. As carretas têm cinco especialidades médicas. “A quantidade brasileiros que depende  do SUS chega a 156 milhões”, assinalou o médico. “O SUS é viável”.



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