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:: ‘furto de água’

Embasa reforça combate a ligações clandestinas em Feira de Santana e vários municípios da região

Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA)

Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa)

A Embasa está intensificando as ações de combate às perdas de água nos municípios de Feira de Santana,Conceição do Coité, Serrinha, Riachão do Jacuípe, Amélia Rodrigues, Santo Estevão, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Conceição da Feira e São Gonçalo dos Campos. Através do programa De Olho na Perda, a companhia de saneamento pretende reduzir o volume de água que é consumido de maneira irregular, direcionando a água desviada para reforçar o abastecimento nestas cidades. “Existem dois tipos de perdas de água em um sistema de abastecimento: as perdas operacionais, que ocorrem quando há vazamentos na rede de distribuição, e as perdas comerciais, que se referem ao consumo irregular de água através de ligações clandestinas, mais conhecidas como ‘gatos’”, explica a gerente do escritório local da Embasa em Feira de Santana, Thais Dias.

Para combater as fraudes e irregularidades no consumo, a Embasa está ampliando o número de equipes em campo. “A água que se perde com os ‘gatos’ vai nos ajudar a reforçar o abastecimento na cidade, principalmente agora, com a proximidade do verão e o aumento das temperaturas”, argumenta a gerente. “Com o De Olho na Perda, pretendemos reforçar o abastecimento de quem paga suas contas em dia”, informa. :: LEIA MAIS »

Em 2017, Embasa identificou 1030 casos de furto de água

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) identificou nessa quarta-feira (6) uma ligação clandestina de água na Rua Castro Alves, no Centro da cidade de Feira de Santana. O caso é mais um que a empresa localiza após denúncia anônima e investigação de suas equipes.

“Os fraudadores fizeram uma conexão indevida na rede da Embasa e vinham utilizando água para construção de um imóvel. A irregularidade foi suprimida e os proprietários notificados”, explica Lucas Araújo, gerente comercial da Embasa. A ocorrência foi registrada na polícia e a Embasa vai aplicar multa e cobrar dos responsáveis pelo prédio o valor equivalente à água desviada, que pode chegar a mais de R$ 10 mil nesse caso. “Temos cerca de 10 equipes dedicadas a identificar essas irregularidades, por meio do monitoramento do histórico de consumo e vistoria nos imóveis e estamos intensificando essas ações”, destaca o gerente.

Em 2017, a Embasa contabilizou 1030 casos de fraudes para desvio de água em Feira de Santana. Estima-se que foram desviados cerca de 120 milhões de litros, volume suficiente para abastecer aproximadamente 60 mil habitantes durante um mês. A estimativa é que a perda seja ainda maior, já que nem toda a ligação fraudulenta é descoberta, mesmo com uma rotina de fiscalizações periódicas. Os casos resultaram em prejuízo da ordem de R$ 568 mil, decorrente do volume de água não faturado. A população pode fazer denúncias através do 0800 0555 195 ou pela Central de Serviços Web no site www.embasa.ba.gov.br. O denunciante não precisa se identificar e a ligação é gratuita. O prejuízo à coletividade é incontestável: quem furta água não se preocupa com o desperdício, podendo prejudicar o abastecimento das casas vizinhas e até prejudicar a estrutura da rede público de abastecimento pelo manuseio indevido.

Crime – As principais formas de furto de água são as ligações clandestinas (quando o usuário interliga o seu ramal indevidamente à rede distribuidora de água), as fraudes na medição (quando o hidrômetro é danificado ou desviado, visando adulterar a medição do consumo) e as fraudes no corte (quando a ligação é cortada por falta de pagamento e o cliente faz a reativação de maneira indevida).

A prática é qualificada como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa. O valor individual de cada multa pode chegar a R$ 157, acrescido do preço do serviço executado para sanar a fraude, além de uma estimativa do desperdício causado pelo ato criminoso.



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