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:: ‘Cacau’

Pesquisadores baianos desenvolvem chocolate dark com alto valor nutritivo

Pesquisadores baianos desenvolvem chocolate dark com alto valor nutritivo

Foto: Divulgação/Secti

O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de cacau.  O Nordeste brasileiro ocupa 69% da área nacional e a Bahia é o único estado produtor da região, ocupando a área de 403 mil hectares, com produção de 111,4 mil toneladas. Esse potencial favoreceu uma equipe de pesquisadores do município de Iaçu a trabalhar para desenvolver barras de chocolate dark 70%, sem açúcar, lactose e glúten. O alimento possui alto valor nutricional, enriquecido com minerais e proteínas vegetais, obtidos do pólen após coletado pelas abelhas, denominado de pólen apícola.

Segundo a pesquisadora doutora em Ciências Agrárias, Nayara Alves, os benefícios do produto são resultados de extensas pesquisas. “Nosso chocolate é ‘powerful’, quando se fala em benefícios à saúde, pois ele une as propriedades intrínsecas do cacau, que é rico em ácidos fenólicos e flavonoides, compostos que atuam principalmente como antioxidantes, combatendo os radicais livres. Como ganho para os apreciadores de chocolate, o alimento também é composto pelo pólen apícola, que tem elevado valor nutricional, rico em vitaminas, proteínas, aminoácidos essenciais e compostos bioativos”.

A proposta inovadora do produto vai além de oferecer um alimento que proporciona bem-estar e efeitos benéficos ao consumidor. Ela busca contribuir com o desenvolvimento socioambiental do município, por meios de matrizes sustentáveis na cadeia de produção. “Trata-se de uma atividade geradora de renda para a agricultura familiar. Ambas as matrizes, cacau e pólen apícola, são produzidas neste ambiente, o que gera valor ao nosso produto e garante uma atividade ecologicamente correta”, afirma Nayara. :: LEIA MAIS »

Bahia vai exportar cacau para os Emirados Árabes

Bahia vai exportar cacau para os Emirados Árabes

Foto: Daniel Senna/GOVBA

No último dia de agendas no exterior, o governador Rui Costa visitou nesta quinta-feira (28), acompanhado de produtores do agronegócio baiano, a Dubai Multi Commodities Center (DMCC), especializada na importação e exportação de produtos agrícolas dos Emirados Árabes. Rui conheceu a unidade de processamento de café que compra, avalia, empacota e exporta café de várias partes do mundo. A empresa vai iniciar um processo semelhante com o cacau baiano, produzido em Ilhéus.

“Nós produzimos o melhor cacau do Brasil e eles estão muito interessados em começar o processamento do cacau baiano. Vamos aproveitar e mandar para eles outros produtos, como algodão, castanha de caju e o café gourmet, que também têm muito potencial e são de extrema qualidade”, afirmou Rui.

O presidente da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Luis Carlos Bergamashi, que integra a comitiva, aproveitou a oportunidade para apresentar o algodão produzido no oeste da Bahia.

O CEO da DMCC, Ahmed Bin Sulayem, disse que a primeira amêndoa de cacau que será processada por eles será baiana. “Estive em Ilhéus e conheci o sistema cabruca de plantação, que é incrível. Contamos com a Bahia para essa parceria comercial com o cacau”, explicou Sulayem. :: LEIA MAIS »

Cooperast, Unisol e Biofábrica de Cacau, consolida parceria com foco no desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia

Foto: Divulgação / Ascom

A Unisol Bahia vem ao longo desses anos construindo a pauta do modelo de desenvolvimento econômico, como história de luta e organização da base dos trabalhadores junto às cooperativas sociais.

A Biofábrica da Bahia está localizada no povoado Banco do Pedro, em Ilhéus-BA. Possui 40 mil metros² de extensão, com capacidade de armazenar 4,8 milhões de plantas, em 20 viveiros e um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil, além de um banco de dados e conhecimentos em protocolos técnicos e científicos certificados por órgãos renomados. Agora, a Biofábrica passa também a desenvolver experimentos de melhoramento genético e certificação.

A Biofábrica da Bahia produz vasta quantidade de cultivares, entre mandioca, essências, cacau e outras fruteiras. Recentemente, a Biofábrica implantou o Kit SAF – Kit Sistemas Agroflorestais, que reúnem mudas de cacau, açaí, graviola, abacaxi, urucum, goiaba, banana, mandioca, ipê, leucena, pau-cigarra, pau-brasil, olho de pavão, entre outras. :: LEIA MAIS »

Governo do Estado fomenta ampliação do mercado de cacau e chocolates

Foto: Divulgação / Secom

Que o chocolate é um alimento adorado pelos brasileiros por ser de um sabor que agrada quase todos os públicos, não resta dúvidas. Com tantas opções entre chocolates finos, premium, gourmet, com 20, 30, 40, 50 e até 100% cacau, fica difícil escolher qual consumir, mas a agricultura familiar baiana tem possibilitado que esta iguaria tenha um lugar de destaque nas vendas e no consumo do país.

De acordo com o Chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Jeandro Ribeiro, as características fundiárias da região cacaueira mudaram, dos 68 mil estabelecimentos que plantam cacau, hoje, na Bahia, 53 mil são da agricultura familiar, o que traz para o estado importantes contribuições no ponto de vista cultural e econômico. “Diante desse cenário, o Governo do Estado através da SDR unificou esforço para promover ações e políticas públicas para a agricultura familiar na região do cacau. Nunca na história da Bahia a agricultura familiar recebeu tanto investimento, nestes últimos seis anos foram investidos mais de R$ 42 milhões em projetos de inclusão socioprodutiva em toda a região produtora de cacau e derivados”, avaliou Jeandro.

Os chocolates da Bahia Cacau, marca da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), localizada em Ibicaraí despontam no mercado, e já são comercializados em 40 municípios baianos e em seis estados brasileiros, em supermercados, padarias, lojas de conveniência e de produtos naturais, restaurantes e plataformas marketplaces especializadas em delivery de alimentos.

O faturamento anual é de R$900 mil para a cooperativa, já os 104 cooperados tem uma renda mensal de cerca de um salário mínimo. Esse resultado é fruto de R$ 3 milhões em investimento do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva. :: LEIA MAIS »

Pesquisadora do sul da Bahia cria bioetanol à base de cacau

Foto: Pedro Moraes / GOVBA

Diariamente, resíduos agroindustriais, como cascas e bagaços, são descartados durante a produção de diversos tipos de produto. Com vistas a reverter esse conflito ecológico, a professora Elizama Aguiar, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), junto a seu grupo de pesquisa, composto pelos estudantes Frederico Lobo e Gabriel Albuquerque, resolveu dar um destino para esse lixo orgânico.

O que antes era descartado, agora tem potencial para ser hidrolisado — processo químico e enzimático que envolve a quebra da celulose da matéria-prima em açúcares — para se obter bioetanol. A professora ressalta que o material utilizado é facilmente obtido, além de ter uma conexão econômica com a região sul da Bahia, por se tratar de dois componentes abundantes pelo local: o cacau e o malte.

Do cacau são obtidas as cascas e do malte, o bagaço. Elizama explica como funciona o processo de transformação. “A hidrólise consiste em submeter os resíduos a uma primeira etapa com solução ácida fraca e calor, para, posteriormente, aplicar soluções enzimáticas. As melhores condições destas etapas foram investigadas de forma a se obter maiores concentrações de açúcares fermentescíveis”, afirma. Segundo ela, os resultados obtidos são promissores, pois permitiram a redução de cerca de 50% da massa de resíduos e com a continuidade dos estudos será possível otimizar a hidrólise e a fermentação. :: LEIA MAIS »

Governo assina ordem de serviço para recuperação do Instituto do Cacau

Governo assina ordem de serviço para recuperação do Instituto do Cacau

Foto: Divulgação

A Superintendência de Patrimônio do Estado (Supat) expediu, nesta segunda-feira (02), a ordem de serviço para recuperação estrutural do prédio público do Instituto do Cacau, localizado no bairro do Comércio, em Salvador. A Teknik Construtora Ltda, empresa vencedora da licitação, estima que vai iniciar a obra no prazo máximo de dez dias. A obra vai recuperar as duas áreas atingidas pelo incêndio: a laje de cobertura e a casa de máquinas do edifício.

O superintendente da Supat, José Anísio Neto, assinou a ordem de serviço, junto com representantes da empresa, na manhã desta segunda, na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A empresa vai fazer mobilização do canteiro de obras e iniciar a recuperação no prazo máximo de dez dias.

O cronograma da obra prevê a preparação dos locais afetados para demolição e posterior reconstrução. Serão contempladas ações de recuperação estrutural, como a remoção de elementos de alvenaria e concreto já comprometidos, bem como a recomposição da cobertura, além da impermeabilização e pintura. O prédio do Instituto do Cacau pertence a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), mas é utilizado por vários órgãos públicos. Além do SAC Comércio, o prédio abriga Secretaria da Educação (SEC), com o Núcleo Regional de Educação (NRE), a ouvidoria e o arquivo; Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), com o Restaurante Popular; e o banco Bradesco. :: LEIA MAIS »

Do cacau à mandioca, seca é elemento marcante no Censo Agro da Bahia

Cacau e MandiocaEntre estradas lamacentas e esburacadas, bois, alguns informantes desconfiados e cães bravos, os recenseadores do Censo Agro 2017 desbravam a área rural de cada região do Brasil em busca das informações que vão desenhar o retrato do setor agropecuário do país. E na Bahia, maior estado rural brasileiro, não é diferente.

Mas nem só de desventuras vive um recenseador. Nesses caminhos, onde às vezes só passa uma motocicleta por vez, há receptividade e histórias de vida por trás de cada questionário. Há o casal que se nega a abandonar o sítio mesmo com a saúde frágil; tem também o agricultor que não se limita a responder as perguntas e relembra emocionado sua prisão e tortura no Regime Militar. Pessoas simples e receptivas que não aceitam que o recenseador vá embora sem antes tomar, pelo menos, um cafezinho. Às vezes tem até almoço e chocolate artesanal!

“Todo mundo é bem receptivo e quer que a gente beba alguma coisa. Eles ficam até chateados se a gente não aceitar, aí faz caldo de cana, suco”, comenta a recenseadora Thalita Moreno, que está atuando no município de Ilhéus, no Sul do estado. Ela diz que está contando com a ajuda de uma moradora local para chegar às propriedades de difícil acesso e, assim, finalizou um dos setores censitários de Ilhéus em duas semanas.

O setor finalizado por Thalita está entre os 1.732 que haviam sido concluídos na Bahia até o dia 24 de novembro deste ano, o que representa quase 13% dos 13.250 setores existentes no estado. A coleta do Censo Agro 2017 na Bahia já foi iniciada ou concluída em mais de 43% do total.

“A coleta está indo relativamente bem. Ela já foi concluída em quase 2 mil setores e está em andamento atualmente em cerca de 2,3 mil setores. Agora a expectativa é ficar de olho na supervisão, no pagamento, na conclusão dos estabelecimentos e no acompanhamento da qualidade do dado”, avalia o coordenador Operacional do Censo Agro na Bahia, André Urpia.

Seca e praga: triste realidade do campo baiano

Aos poucos, o retrato rural baiano vai se formando. Em Ilhéus, por exemplo, os recenseadores começam a constatar uma triste realidade: o principal município produtor de cacau da Bahia e segundo produtor nacional da fruta vem enfrentando uma dura batalha contra a seca e a vassoura de bruxa. De 2015 para 2016, a produção no estado caiu pouco mais de 42 mil toneladas, segundo resultados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do IBGE.

“A produção de cacau ainda está sofrendo muito com a vassoura de bruxa. Então eles [os produtores] estão plantando cupuaçu dentro da roça de cacau, porém metade do cupuaçu é perdida porque não tem venda. Na hora que a gente vai entrevistar percebe aquele olhar pesado, triste”, relata Thalita.

Por conta dessa baixa, os produtores rurais estão se desfazendo dos estabelecimentos, o que dificulta na coleta das informações: “Como são novos produtores, a informação coletada será só sobre o plantio, já que não houve colheita no período de referência” explica a supervisora Andrea dos Anjos.

O problema da seca se repete em outras regiões da Bahia. Em Serrinha, no Nordeste do estado, a falta de chuvas comprometeu safras inteiras, como relata o agricultor Jucelino Cardoso. “O clima aqui em outros tempos já foi muito bom, mas hoje é difícil porque nem sempre a gente pode colher. Neste ano ainda tivemos um pouco de feijão, mas perdemos quase 90% da safra do milho”, conta.

Um dos recenseadores que atuam na região, Lucas Costa confirma: “O perfil [que tenho constatado] é o de subsistência porque ultimamente o clima não está contribuindo. A produção não está sendo tanta, então não dá pra comercializar”, relata, explicando que as culturas mais encontradas até agora são as de feijão, milho e mandioca. “O que mais mexeu comigo é a pessoa que está em uma situação sofrida, que vive da roça e não tem outro meio de viver e acaba passando necessidade”, conta.

A mandioca é outro produto atingido pela seca na Bahia

Em Barreiras, no Oeste baiano, região com produção agrícola de alto valor, concentrada, sobretudo, em grãos como a soja e o algodão, a realidade se repete, como explica o recenseador e engenheiro agrônomo Maxuel Araújo. “Ainda não choveu na cidade neste ano e, das áreas que visitei e são irrigadas, algumas diminuíram a frequência da irrigação”, diz, acrescentando que alguns produtores estão preparando as terras à espera de chuvas previstas para a primeira quinzena de novembro.

Este é apenas um recorte da realidade agropecuária na Bahia, coletado nas propriedades visitadas por Thalita, Lucas e Maxuel, que estão entre os pouco mais de 260 mil estabelecimentos recenseados até o dia 22/11, o que corresponde a aproximadamente 34,1% do total esperado para o estado (cerca de 760 mil).

Até o fim da coleta, em fevereiro de 2018, muitas outras realidades devem ser conhecidas, como explica o chefe da Unidade Estadual do IBGE na Bahia (UE/BA), Artur Ferreira Filho: “O objetivo do Censo Agropecuário é informar em números o quadro e a estrutura do sistema produtivo do setor. Lógico que serão mostradas as regiões onde a produção está mais afetada, por exemplo, por fatores climáticos, onde as culturas não estão bem adaptadas. E vai mostrar também regiões onde o quadro é diferente”, esclarece, acrescentado que os resultados do Censo Agro podem beneficiar os produtores rurais.

“O Censo pode trazer benefícios para o homem do campo, pois, com a análise dos dados, os órgãos governamentais podem direcionar as políticas públicas para aquelas regiões onde o fator climático está afetando muito a cultura ou direcionar uma alteração no sistema produtivo, fomentando uma cultura mais resistente à seca. E quanto às regiões que já estão beneficiadas pelos fatores climáticos, pode incentivar ainda mais o aumento da produtividade.

Bahia inova e busca desenvolvimento sustentável para o setor cacaueiro

Visando o desenvolvimento sustentável do setor cacaueiro da Bahia, através de ações sinérgicas envolvendo produção, social e meio ambiente, o Programa ‘Cocoa Action’, da Fundação Mundial do Cacau (WFC), foi apresentado na última segunda-feira (7), em reunião promovida pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), com as secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Desenvolvimento Econômico (SDE), e o Instituto Biofábrica de Cacau.

O Programa prevê a produção de cacau de alta qualidade, que opera em três pilares principais: melhoria da produção, abordando questões como práticas agrícolas e rejuvenescimento de plantações; vida melhor, que busca capacitar as mulheres e eliminar o trabalho infantil; e melhoria do cacau produzido, que abrange a certificação e a construção de relacionamentos de longo prazo em nossa cadeia de suprimentos.

De acordo com o vice-presidente de programas da WCF, Paul. F. Macek, a iniciativa busca fortalecer a base da cadeia produtiva (produção/produtores) e, tendo como exemplo os resultados obtidos com o programa na África, iniciado em quatro países do Golfo da Guiné (Camarões, Gana, Nigéria e Costa do Marfim), tem um aumento geral da produtividade e, consequentemente, crescimento da renda familiar do produtor em 80%. “O ‘Cocoa Action’ só é possível diante de ampla cooperação entre os elos da cadeia produtiva – governo, associações e cooperativas, iniciativas privadas, 3º setor”, acrescentou Paul.

Para o secretário da Secti, José Vivaldo Mendonça, a Bahia mais uma vez sai na frente, e o anseio é que o programa se instale aqui, sendo a central para toda América Latina. Desde 2007, o Governo do Estado faz uma agenda diferenciada para o setor cacaueiro, investindo mais de R$ 20 milhões em extensão rural, pesquisa, produção de mudas e criação de agroindústrias. “Por isso, é importante reconhecer que a Bahia detém o maior centro de pesquisas aplicadas em tecnologia para o Cacau no sul do estado, com a Biofábrica de Cacau, integração com universidades e com um sistema agroecológico de cultivo agrossilvicultural, plantio integrado com a floresta, através do Corredor Central da Mata Atlântica”, afirmou o secretário, lembrando que, com o Programa, o setor também vai avançar no quesito inovação tecnológica, seja na produção ou na pós-colheita.



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