Foto: Divulgação / Ascom

A candidata é Priscila Pity, mas o mandato, em caso de vitória, será dela, de  Maylane, Lindy, Joanita e Valma. É a primeira candidatura coletiva do PSB/ Feira de Santana. Segundo as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é possível se candidatar em grupo oficialmente. Apenas quem formalizar sua candidatura será eleito e poderá exercer sua função política na Câmara Municipal de Vereadores.

Mas, através de acordo informal entre si, o grupo está se mobilizando para conquistar o mandato. A meta é difundir as suas ideias e trabalhar pela causa LGBTQ+. Autismo, Juventude Negra e Bloco Afro. O acordo é que as decisões políticas, definição de projetos de leis e votação sejam tomadas em conjunto pelo grupo.

Cada candidata representa uma bandeira. Pity, a titular da chapa, representa o movimento LGBTQ+, junto com Lindy que é mulher trans, defendendo a mesma bandeira. Já Maylane, 21 anos, negra e mãe, defende a bandeira da juventude negra de periferia. Joanita é enfermeira e mãe de uma criança autista e defende a bandeira do autismo, enquanto Valma faz parte do Movimento Zumbi do Palmares e se eleita vai defender a valorização dos blocos afros.

A escolha do nome que vai representar a chapa coletiva, sendo porta-voz e terá seu nome oficializado para ser votado nas urnas, foi decidido pelo grupo, democraticamente. Mas toda equipe vai participar nos bastidores, nas discussões e debates políticos.

Cada grupo se divide as tarefas a sua maneira. Por exemplo, no que diz respeito aos salários e como eles serão divididos, cabe a cada coletivo decidir, já que oficialmente existe apenas um parlamentar em atuação. (Ascom)