Vereadora Viviane SampaioNa sessão ordinária dessa sexta, 22, a vereadora Viviane Sampaio (PT) criticou fortemente a gestão municipal. Segundo ela, a gestão de Herzem Gusmão sofre de incapacidade administrativa. “São nove meses de total desgoverno, confusão e morosidade para resolver os problemas da cidade”, disse. A edil falou que essa situação tem gerado “inúmeras manifestações da população para que esta Casa faça questionamentos ao prefeito”.

A parlamentar enumerou seis queixas, as mais recorrentes. Viviane explicou que fez “um pequeno resumo dos questionamentos que tenho recebido”, em decorrência da limitação do tempo de sua fala na tribuna. A primeira é a derrubada de barracos na ocupação Comunidade Maravilhosinha realizada pela Prefeitura no mês de março. Ela questiona: “Como estão as famílias que tiveram suas casas tratoradas pela prefeitura? Quais providências foram tomadas após o massacre?”.

Outra reclamação é referente à situação do transporte alternativo feito por vans. “Serão regulamentadas? ”, questionou. A parlamentar também inquiriu sobre o fechamento da entrada do Caminho do Parque. Tema recorrente nas últimas sessões, o desabastecimento de água em regiões da zona rural também entrou na pauta da fala da vereadora. Ela quer saber quando a situação será regularizada. Outro ponto é a denúncia, feita na Câmara, sobre a demolição da casa de Lourivaldo de Jesus Silva, conhecido como Lourinho.

Viviane questionou a destinação dos recursos deixados em caixa pela gestão anterior. “Quando as obras do PAC 2, ou seja, os R$ 62 milhões deixados pelo ex-prefeito, Guilherme Menezes, serão executados? perguntou. Segundo ela, “o tempo é um fator importante, pois para concluir essas obras a PMVC terá que executar o valor de R$ 1,5 milhões por mês. Mas, a média executada, até o momento, é de R$ 50 mil mês”. Viviane alertou que essa morosidade na execução das obras prejudica a população.

A vereadora ressaltou a exoneração de seis secretários municipais e um “entreguismo” da gestão a assessorias privadas e para a “Fundação Dom Cabral, que vem sendo propagada como a salvadora da gestão”. Ela disse que não é contra a contratação de assessorias, mas questiona a transparência dos ritos e a responsabilidade do prefeito, eleito pela população, em “terceirizar a administração”, transferindo-a para uma fundação. Viviane advertiu que a empresa, considerada pelo prefeito a melhor escola de gestão pública da América Latina, está na lista dos devedores do FGTS, são quase R$ 16 milhões.

Ela afirmou que a população espera do prefeito projetos políticos condizentes com as metas anunciadas durante a campanha eleitoral. “Para tanto, ele precisa descer do palanque político, como bem disse o vereador Cori. Precisa tirar a roupa de candidato e vestir a roupa de gestor”, falou.