Presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador José Carneiro Rocha (PSDB) - Foto: Anderson Dias / site Política In Rosa

Presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador José Carneiro Rocha (MDB) – Foto: Anderson Dias / site Política In Rosa

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador José Carneiro Rocha (MDB), concedeu entrevista ao site Política In Rosa onde ele falou sobre diversos assuntos.  Sobre o possível adiamento das eleições por conta da pandemia do coronavírus, José Carneiro foi enfático. “Se a pandemia permanecer, as eleições devem ser adiadas. Mas esse adiamento deve acontecer dentro do mandato que estamos exercendo”.

Redução de salários

Por conta do isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde como única possibilidade para evitar a disseminação da COVID-19 alguns órgãos públicos não estão funcionando em sua capacidade total. Quanto à possibilidade de uma possível redução de salários para auxiliar no combate ao coronavírus, José Carneiro deu sua opinião. “Se nós abdicarmos de certo percentual dos nossos salários representa tão pouco que não vai absolutamente resolver problema algum. Se houvesse uma redução em todo país dos salários de servidores públicos e de agentes políticos, eu até acho que daria sim um valor considerável”, opinou.

Carneiro relatou que o Legislativo feirense conta com 21 vereadores e, se cada um abdicar de R$2 mil dos seus salários, vai dar mais de R$40 mil. “Você faz o quê com R$40 mil no combate ao coronavírus? É questão de política de jogar pra galera”, opinou.

Anulação do aumento salarial

José Carneiro falou também sobre a possibilidade de anular a Lei que concedeu o aumento salarial dos vereadores para a próxima legislatura. De acordo com ele, se a economia do país continuar em crise, a tendência natural será não ter dinheiro sequer para pagar os salários atuais, imagine os que foram aumentados. “Não sabemos até quando essa pandemia vai durar. A gente não sabe como ficará a situação econômica do Brasil. Eu não sei se o duodécimo do próximo ano da Câmara vai cair ao ponto de nós termos que não só reduzir os nossos salários bem como demitir assessores. Não podemos tomar decisões no calor de um sentimento que estamos vivendo no mundo todo para tentar agradar A, B ou C. Precisamos tomar decisões que não sejam precipitadas e que o processo não traga prejuízos pra instituição e muito menos para a sociedade na qual convivemos”, finalizou.