Deputada federal Professora Dayane Pimentel

Deputada federal Professora Dayane Pimentel – Foto: Ascom

A deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL/BA) sugeriu ao Ministério de Minas e Energia que, durante a pandemia do novo coranavírus (Covid-19), haja a suspensão da cobrança de tarifa extra (bandeiras tarifárias) nas contas de energia elétrica. A indicação foi realizada no projeto de indicação INC 483/2020. A bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2 são acionadas em momentos de escassez de energia, o que deixa as contas de energia mais caras. “Mas, devido às estratégias de quarentena que o país tem adotado, estimulando o fechamento do comércio, órgãos públicos, setor de serviços e indústrias, o consumo nacional de energia elétrica diminuiu drasticamente. Isso justifica que as bandeiras tarifárias não sejam aplicadas”, explicou Dayane Pimentel.

A parlamentar explica ainda que, como as pessoas ficam mais tempo dentro de casa, logo o consumo doméstico tende a aumentar. “O propósito dessa sugestão é resguardar os consumidores, tantos os residenciais quanto os micro e pequenos empresários, de possíveis aumentos no valor da conta de energia elétrica”, complementou a Professora Dayane Pimentel.

Respiradores

A Professora Dayane Pimentel também apresentou indicação (INC 480/2020) ao Ministério da Saúde para que, nesse momento de combate à pandemia de Covid-19, sejam comprados respiradores pulmonares de baixo custo que foram desenvolvidos por pesquisadores de universidades brasileiras como a Universidade de São Paulo (USP).

No texto da indicação, a parlamentar cita o respirador batizado como Inspire, desenvolvido na USP, cujo custo estimado é de R$ 1 mil e que pode ser produzido em duas horas. “Esse valor é 15 vezes menor que o custo atual e é importantíssimo investir em alternativas nacionais e mais baratas, uma vez que a maior parte.

O Brasil possui hoje cerca de 61 mil respiradores, mas a demanda pelo aparelho durante a pandemia de coronavírus pode chegar a 400 mil unidades. “Já existe uma indústria instalada no Brasil. O que precisamos é protegê-la e ampliá-la para que, além de abastecer nosso mercado interno, também possa exportar essa tecnologia”, disse a Professora Dayane. (Ascom)