Messias Gonzaga

Messias Gonzaga

Por: Messias Gonzaga

Ex-vereador e atual Coordenador Regional do INEMA

A eleição municipal de novembro de 2020 é a primeira em mais de três décadas que acontecerá sem coligações proporcionais e sem campanha propriamente dita feita da forma tradicional, com a presença dos candidatos a vereador e prefeito nas ruas, andando em meio aos eleitores buscando o voto, buscando conquistar a preferência, apresentando sua plataforma de administração, etc.

Será uma eleição atípica, onde os candidatos não saberão o resultado das suas ações em busca do voto que lhes assegurará a eleição.

Nesse novo cenário, o favoritismo de alguns ou de grupos políticos, sucumbiram, viraram incógnitas e, tudo parece novo e desconhecido. Com inquéritos abertos no STF, CPMI contra as odiosas fake news aberta e funcionando no Congresso Nacional, esse instrumento ilegal e malandro introduzido no país pelos grupos bolsonaristas que dela se utilizaram na última eleição presidencial, deverá sofrer uma perseguição oficial para não ser utilizada, e isso, favorecerá a democracia, onde o povo sem ser enganado escolherá livremente os candidatos a vereador e prefeito do pleito.

No cenário atual, o deputado federal do PT, Zé Neto se apresenta como o preferido da maioria dos eleitores nas pesquisas eleitorais, seguido pelo atual prefeito, Colbert Martins, do ex-deputado estadual, Carlos Geilson e o deputado estadual, Targino Machado.

O grupo do ex-prefeito José Ronaldo, já não tem a preferência da maioria do eleitorado, numa demonstração do cansaço dos mais de 20 anos em que estiveram no poder, incluindo aí o atual prefeito.

Tudo leva a crer, que nesse ambiente novo, teremos finalmente uma alternância no comando do paço municipal, bem como a não eleição de vários edis da atual legislatura.

O tempo, senhor da razão, dirá. A cidade vive esse clima político arejado em plena pandemia do coronavírus.

Quem viver verá.